sexta-feira, novembro 27, 2009

A saga Twilight: New moon


Maria Teresa saiu de casa pela manhã e à porta da padaria estavam as amigas a comentar o recém estreado New Moon. O segundo filme da saga Twilight. Parece que é a história de uma moça adolescente que está apaixonada por um moço estranho, muito pálido, não tão pálido quanto a própria, muito feio, mas a que toda a pita acha piada, sem se perceber muito bem porquê.

Eduard, o rapaz pálido, não diz nada de jeito, mas deixa a pita pelo beicinho. Invejoso, sendo ele uma "gandessissíma" de uma bicha que brilha ao sol (-.-'), manda Bella, a pita, dar uma volta ao bilhar grande. A pita super "embaçada" fica pálida como morta e sem qualquer expressão facial, só apetece dar bofatadas naquela cara de modo a activar a circulação sanguínea.
Bella decide experimentar coisas extremas como andar de mota (uhhhh) para, propositadamente, ter acidentes estranhos como atirar-se da mota abaixo e de "pachacha" contra o calhau, já que a adrenalina lhe provocava visões de Eduard. Mais do que "dêprê", a pita tem sonhos bondage com a criatura branca a massacrá-la e a auto mutilar-se. Encontra nos braço do homem lobo, que afinal tem uma vida dupla: numa é completamente depilado e musculado, um verdadeiro borracho, na outra é incrivelmente peludo, grande e gordo. É um cão gigante!

O sofrimento de Bella é tal, que se refugia constantemente na mata, não se sabe bem a fazer o quê. O pai suspeita que ela ande nas drogas, porque esta afima ver lobos gigantes. Eduard, que apesar de tamanha "bichice", até nutre alguma afeição pela pita desesperada e pré-mentrual, tenta entrar em contacto com a família de Bella, porque pensa que esta morreu quando mergulhara de uma ravina de 100 metros, e aterrando sem qualquer arranhão, osso partido ou alguma expressão facial.

O sentimento de culpa apodera-se do pálido, que assim ao género de Julieta de Shakespeare, tenta suicidar-se para se juntar ao seu amor na vida eterna. Este é na realidade um amor muito mal compreendido, porque a única coisa em comum entre os dois é a partilha de protector solar. Factor 100!

Bella "desaurida" da vida com a notícia que Eduard pretende suicidar-se, amarra o cão e mete-se num avião, a caminho de um sitío qualquer onde as pessoas vestem todas túnicas vermelhas e andam a passo de procissão. A nossa heroína chega mesmo no momento antes de Eduard tirar a t-shirt (estranho suícidio) e ofuscar o mundo com o seu brilho solar. Esta é mais uma história de amor "hollywoodesca" em slowmotion que envolve a salvação do mundo. É só clichés!

Maria Teresa chega ao seu estendal e estende a cueca encardida, debaixo de lágrimas e pingos de chuva, sendo esta a maior tragédia de quem estende roupa. Além disso, pisa uma bosta do tamanho de uma Lua Nova e pensa para consigo que o carteiro nunca mais chega.

1 comentário:

  1. cara, isso aí ta massa...amei lool :D

    e coitada da maria teresa...mas da-lhe um final feliz :)

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